A busca por qualidade de vida no ambiente profissional tem se tornado um fator decisivo para muitos trabalhadores. Uma recente pesquisa, realizada pela Reconnect Happiness at Work & Human Sustainability em parceria com a Pin People, e divulgada pelo portal Mundo RH, revelou que 66% dos brasileiros estão dispostos a trocar de emprego por um local que priorize o bem-estar, mesmo que o salário não seja maior.
Esse dado mostra uma transformação no mercado de trabalho, em que a satisfação e a saúde mental ganham mais relevância do que apenas a remuneração financeira. Saiba mais a seguir!
Por que os colaboradores estão dispostos a trocar de emprego?
Os tempos mudaram e as expectativas dos profissionais também. O trabalho não é mais visto apenas como um meio de obter renda, mas como um espaço que deve proporcionar equilíbrio e qualidade de vida.
A alta pressão, a toxicidade no ambiente corporativo e a falta de suporte emocional são fatores que impulsionam a decisão de trocar de emprego. Empresas que ainda operam com gestões ultrapassadas, pouco preocupadas com o bem-estar da equipe, enfrentam dificuldades para reter talentos.
A Geração Z, por exemplo, se mostra insatisfeita com o mercado atual, buscando oportunidades alinhadas aos seus valores e necessidades pessoais.
O desejo por um ambiente mais saudável reflete uma mudança significativa na forma como as pessoas encaram suas carreiras.
Bem-estar no trabalho: uma prioridade para os profissionais brasileiros
Os dados da pesquisa indicam que a produtividade dos trabalhadores está diretamente ligada à satisfação profissional. Ambientes saudáveis, com lideranças empáticas e foco na saúde mental, contribuem para equipes engajadas e eficientes.
Isso explica por que tantos profissionais cogitam trocar de emprego para encontrar uma rotina equilibrada.
Além disso, ausência de suporte emocional e a pressão excessiva estão entre os principais fatores que prejudicam o desempenho dos colaboradores. Empresas que investem no bem-estar colhem benefícios na retenção de talentos e na produtividade.
Funcionários que se sentem apoiados têm um desempenho melhor e permanecem na companhia por mais tempo.
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Como o RH pode promover o bem-estar e reter talentos?
Para manter um time motivado, as organizações precisam repensar suas estratégias de gestão de pessoas. Flexibilidade de horários, programas de saúde mental e cultura organizacional positiva são iniciativas essenciais para evitar a alta rotatividade de colaboradores.
A Allya, por exemplo, disponibiliza descontos exclusivos em diversas categorias, como academia, terapia, farmácia, estudos e lazer. Isso ajuda os colaboradores a economizarem em serviços essenciais e produtos diversos. Esse tipo de incentivo contribui para um maior bem-estar financeiro e melhora a qualidade de vida no dia a dia profissional.
Além disso, empresas que adotam uma postura mais humanizada conseguem reduzir significativamente o estresse ocupacional. Políticas de home office, jornadas flexíveis e programas de suporte emocional são apenas algumas medidas que fazem diferença na satisfação dos profissionais.
4 tendências do mercado para promover bem-estar
No mercado de trabalho atual, existem diversas tendências que promovem o bem-estar dos colaboradores e ajudam a reter talento. Confira a seguir:
- Trabalho flexível e remoto
Sem dúvidas, os profissionais atuais buscam oportunidades alinhadas à sua qualidade de vida. O modelo de trabalho remoto, por exemplo, tem sido uma das preferências, pois permite maior autonomia e reduz o estresse com deslocamentos.
- Promoção da saúde mental
Empresas que investem em saúde mental também se destacam na atração de talentos. Por isso, oferecer um ambiente que promova equilíbrio entre vida pessoal e profissional garante maior satisfação entre os colaboradores.

- Liderança humanizada
Outro aspecto relevante é a liderança humanizada. Gestores que demonstram empatia e compreendem as necessidades individuais de suas equipes conseguem manter um time engajado e comprometido. Esse fator é determinante para reter talentos e evitar desgastes profissionais.
- Semana de 4 dias de trabalho
Existe ainda tendência da semana de trabalho reduzida. Empresas ao redor do mundo vêm testando modelos com menos dias de expediente, como a semana de quatro dias. Essa abordagem pode aumentar a produtividade, reduzir o estresse e melhorar a qualidade de vida dos funcionários, sem comprometer os resultados.
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Como sua empresa pode se adaptar a essa nova realidade?
Para acompanhar as mudanças do mercado, é essencial que as organizações revisem suas práticas e adotem medidas que promovam um ambiente de trabalho saudável. Algumas estratégias fundamentais incluem:
- flexibilidade de horários: permitir jornadas de trabalho mais adaptáveis às necessidades dos colaboradores melhora a satisfação e produtividade;
- benefícios voltados ao bem-estar: empresas que oferecem suporte em saúde mental, academia, terapia e outras áreas essenciais saem na frente na retenção de talentos;
- ambiente organizacional positivo: incentivar a comunicação aberta, valorizar os profissionais e criar uma cultura de respeito são fatores que impactam diretamente o engajamento;
- programas de suporte emocional: investir em iniciativas voltadas à saúde psicológica, reduz os índices de síndrome de Burnout e melhora o clima organizacional;
- promover liderança humanizada: gestores que demonstram empatia e escutam ativamente às necessidades da equipe promovem um ambiente acolhedor. Isso ajuda a reduzir a rotatividade e a aumentar a motivação dos colaboradores;
- oportunidades de desenvolvimento profissional: investir em treinamentos, mentorias e planos de carreira ajuda os funcionários a enxergarem um futuro dentro da empresa. Isso tende a gerar maior vínculo e satisfação no trabalho;
- reconhecimento e valorização dos colaboradores: criar programas de incentivos, recompensas e feedbacks positivos reforça o sentimento de pertencimento e engajamento.
Não perca seus melhores talentos!
O mercado de trabalho está passando por uma transformação significativa, impulsionada por profissionais que valorizam cada vez mais o bem-estar e a qualidade de vida. Empresas que insistem em modelos rígidos, ambientes tóxicos e ausência de suporte ao colaborador correm um sério risco: perder seus talentos para organizações que já compreenderam essa nova realidade.
Adaptar-se a essa mudança é uma questão de competitividade e de sustentabilidade corporativa. Investir em um ambiente saudável, benefícios voltados ao bem-estar e uma cultura organizacional positiva atrai novos talentos e fortalece, atrai novos talentos, mas também fortalece o engajamento e a produtividade dos times.
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