O Dia Nacional de Combate à LGBTfobia, celebrado em 17 de maio, tem o objetivo de promover a diversidade e a inclusão na sociedade. Por se tratar de um tema importante, que exige atenção no ambiente de trabalho, o setor de Recursos Humanos precisa adotar práticas que combatam o preconceito e permitam que a diversidade e a inclusão estejam cada vez mais presentes.
Pensando nisso, nós, da Allya, abordaremos a importância desse dia e como aproveitar a ocasião para criar ações de conscientização na empresa. Confira!
Dia Nacional de Combate à Homofobia: qual a origem?
O Dia Nacional de Combate à Homofobia, Transfobia e Bifobia é celebrado no dia 17 de maio, em homenagem à data em que a Organização Mundial da Saúde removeu a homossexualidade da lista de transtornos mentais, em 1990.
Essa data marca uma mudança significativa e serve para promover a conscientização e o combate à LGBTfobia.
Nesse contexto, a LGBTfobia é um termo amplo que engloba várias formas de intolerância e preconceito contra pessoas devido à sua orientação sexual ou identidade de gênero, tais como:
- Homofobia: preconceito contra homossexuais;
- Transfobia: se refere ao preconceito contra pessoas transgênero;
- Bifobia: aversão específica contra bissexuais.
Esse preconceito pode ocorrer em ambientes diversos, incluindo o trabalho, a escola e até mesmo dentro da família. Tais atitudes não apenas excluem essas pessoas da sociedade, mas também podem impedir seu acesso a serviços essenciais, como saúde, educação e trabalho.
A LGBTfobia no ambiente de trabalho
Um estudo do Center for Talent Innovation revelou que 41% dos funcionários LGBTQIA+ já sofreram discriminação no trabalho devido à sua orientação sexual ou identidade de gênero. As formas mais comuns de LGBTfobia no trabalho incluem:
- piadas e comentários depreciativos;
- exclusão de conversas ou atividades;
- assédio moral;
Esses comportamentos criam um ambiente hostil que pode levar ao isolamento do profissional, afetando sua produtividade e saúde mental, o que pode aumentar as taxas de absenteísmo e rotatividade em uma empresa.
Além disso, a discriminação também afeta as oportunidades de ascensão profissional. Segundo o mesmo estudo, 33% das empresas brasileiras admitiram que não contratariam pessoas LGBTQIA+ para cargos de liderança.
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Impactos da LGBTfobia no bem-estar dos colaboradores
A LGBTfobia no ambiente de trabalho afeta profundamente a saúde mental dos colaboradores, contribuindo para o desenvolvimento de ansiedade e depressão.
Nesse contexto, o suporte emocional e psicológico torna-se importante, mas é preciso que ele seja acessível para todos os colaboradores.
Para isso, o RH pode contar com a Allya, uma plataforma de bem-estar financeiro que oferece descontos especiais em produtos e serviços de educação, lazer e saúde, como a terapia online.
Por que é importante ter diversidade nas empresas?
Manter equipes diversas em uma empresa gera uma mistura de culturas, experiências e perspectivas diferentes, estimulando a criatividade e permitindo o surgimento de ideias originais.
Além disso, a diversidade contribui para o empoderamento dos colaboradores. Ao se verem representados e valorizados, os profissionais sentem-se mais engajados, motivados e satisfeitos, o que se reflete na produtividade e qualidade do trabalho.
Por fim, empresas que valorizam a diversidade tendem a ter uma melhor percepção de marca, atraindo talentos de alto desempenho e clientes que valorizam a inclusão.
O papel do RH no combate à LGBTfobia
Como gestores de talentos e da cultura organizacional, os profissionais de Recursos Humanos têm a responsabilidade de criar um ambiente de trabalho seguro e inclusivo para todos.
Isso inclui a implementação de políticas claras e a educação contínua dos colaboradores sobre diversidade e inclusão.
Para realizar esse trabalho, os profissionais de RH podem implementar práticas simples que ajudam a combater a LGBTfobia no ambiente de trabalho. A seguir, conheça 4 ações que podem ser colocadas em prática:
1. Criar políticas claras
É essencial que o RH desenvolva e implemente políticas claras contra LGBTfobia. Essas políticas devem ser abrangentes, proibindo explicitamente qualquer forma de discriminação ou assédio com base na orientação sexual ou identidade de gênero.
Essas políticas precisam ser comunicadas de maneira eficaz a todos os níveis da organização, para garantir que todos os colaboradores estejam cientes das regras e das consequências de violá-las.
Além disso, é vital realizar revisões periódicas dessas políticas para garantir que continuem relevantes e eficazes, adaptando-se a novos entendimentos e legislações sobre diversidade e inclusão.
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2. Conscientização sobre o tema
A conscientização sobre o tema pode ser promovida por meio de campanhas internas, palestras e materiais educativos que destaquem os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQIA+ no ambiente de trabalho.
Promover diálogos abertos e construtivos sobre LGBTfobia e suas consequências ajuda a criar uma maior empatia e compreensão entre os colaboradores. Essas iniciativas podem transformar a cultura organizacional, tornando-a mais acolhedora para todos.
3. Realizar treinamento sobre diversidade e inclusão
O treinamento em diversidade e inclusão deve ser uma prática regular. Esses momentos ajudam a desmistificar preconceitos e a educar os colaboradores sobre a importância da inclusão efetiva.
Além de realizar o treinamento interno, o RH também precisa implementar práticas de inclusão no recrutamento e seleção de talentos.
Nesse momento, o RH deve adotar práticas que promovam a diversidade, incluindo a utilização de linguagem inclusiva em anúncios de emprego e a colaboração com organizações que apoiam a inclusão da comunidade LGBTQIA+.
4. Criar uma cultura inclusiva
Criar uma cultura inclusiva vai além de políticas e treinamentos; é sobre cultivar um ambiente onde todos se sintam seguros e valorizados.
Incentivar a formação de grupos de afinidade e redes de suporte na empresa pode ajudar a fortalecer essa cultura. Esses grupos oferecem um espaço seguro para os colaboradores se expressarem e compartilharem experiências, contribuindo para o bem-estar geral.
Promover eventos e celebrações que reconheçam e honrem a diversidade também é uma forma eficaz de engajar todos os colaboradores e mostrar que a empresa valoriza cada um.
Seguindo essas boas práticas, os profissionais de RH conseguem combater a LGBTfobia e criar um ambiente mais inclusivo.
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