Você já sentiu seu coração bater forte, as mãos suarem ou a mente ficar em branco diante de uma crítica, um prazo apertado ou um conflito com um colega? Se sim, você provavelmente teve um gatilho emocional no trabalho — estímulos que despertam reações fortes e involuntárias. Com o tempo, esses gatilhos podem diminuir a satisfação com o trabalho e até afetar a saúde mental do colaborador.

Mas como lidar com essas situações de forma saudável e profissional? Pensando nisso, nós da Allya, separamos 5 dicas para ajudá-lo a lidar com os gatilhos emocionais no trabalho. Confira!

O que são gatilhos emocionais?

Os gatilhos emocionais são eventos, palavras, cheiros ou imagens que ativam respostas emocionais intensas em uma pessoa. Eles podem ser positivos, como lembrar de um momento feliz, ou negativos, como recordar um trauma do passado. 

No ambiente de trabalho, os gatilhos emocionais podem surgir de diversas formas. A pressão constante, metas inatingíveis, conflitos interpessoais e excesso de responsabilidades são alguns exemplos. 

Tudo isso contribui para que os colaboradores fiquem mais estressados, o que pode resultar na famosa Sindrome de Burnout. De acordo com um estudo da International Stress Management Association (ISMA), cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem de Burnout.

No entanto, esse é apenas um exemplo do caminho que os gatilhos emocionais podem tomar. Quando o RH não trabalha com ações para lidar com os gatilhos, eles podem trazer outras consequências. 

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O que os gatilhos podem gerar?

Os gatilhos emocionais geram inúmeras respostas e sintomas, afetando de forma significativa o dia a dia dos funcionários. Quando não são trabalhados a partir do desenvolvimento da inteligência emocional, esses gatilhos podem:

• afetar o clima organizacional do ambiente;
• diminuir o nível de satisfação com o trabalho;
• gerar falhas na comunicação entre colegas;
• afetar a qualidade das entregas;
• diminuir o desempenho dos profissionais.

Além disso, os gatilhos podem gerar estresse nos colegas de trabalho, causando atritos no trabalho e podendo aumentar a rotatividade de pessoal na equipe.

Por isso, um RH que deseja melhorar o clima e criar um ambiente de trabalho humanizado, precisa auxiliar os colaboradores a lidarem com os gatilhos emocionais, a fim de promover o bem-estar no trabalho.

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Como lidar com gatilhos emocionais no trabalho?

Agora que você já viu o que são os gatilhos emocionais e o que eles podem causar, entenda como o RH pode ajudar os profissionais a lidarem com os gatilhos emocionais.

Para isso, separamos 5 dicas práticas que os profissionais de Recursos Humanos podem implementar para auxiliar o colaborador.

1. Oferecer terapia acessível

Manter a saúde mental em dia é o primeiro passo para os colaboradores aprenderem a lidar com seus gatilhos emocionais.

As sessões de terapia ajudam o profissional no autoconhecimento para entender quais são seus gatilhos e quando eles surgem. Com essa compreensão, é possível elaborar estratégias que minimizem o impacto dos gatilhos e o cansaço mental que eles geram.

Apesar de ser fundamental, sabemos que a terapia não é acessível a todos. Nesse aspecto, o RH pode auxiliar tornando-a acessível através da escolha certa de benefícios corporativos.

Para isso, o RH pode contar com a Allya, uma plataforma de bem-estar financeiro que oferece descontos em diversos produtos e serviços, incluindo terapia online, lazer, educação e muito mais. Assim, a empresa consegue oferecer terapia acessível aos colaboradores!

2. Fazer uma pesquisa de satisfação

A pesquisa de satisfação é como um termômetro que permite medir o nível de felicidade e satisfação que os colaboradores sentem no ambiente de trabalho. Na prática, ela ajuda o RH a entender o que está funcionando bem e o que precisa melhorar.

Por isso, ela pode ser uma ótima ferramenta para ajudar a lidar com os gatilhos emocionais. A partir da pesquisa o profissional de Recursos Humanos consegue avaliar o nível de satisfação dos colaboradores.

Com essa informação, é possível criar programas e ações para auxiliar os colaboradores a lidar com essas situações.

3. Ter um RH mais humanizado

O RH humanizado tem o papel de colocar as pessoas no centro dos processos e decisões organizacionais, reconhecendo a importância dos aspectos humanos e emocionais no ambiente de trabalho.

Ao adotar a gestão humanizada, a empresa consegue desenvolver um ambiente mais agradável e saudável, criando um elo de confiança entre o RH e os colaboradores.

Para implementar o RH humanizado, é fundamental trabalhar a comunicação e a escuta ativa, com a função de oferecer mais uma ponte entre empresa e colaborador.

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4. Ter uma rotina de feedbacks

A maioria das empresas brasileiras ainda não possui uma cultura de feedback. Algumas oferecem esse retorno apenas quando o desempenho do funcionário está abaixo do esperado, ou em um momento de desligamento.

Essa prática por si só pode desencadear um gatilho emocional no colaborador, onde ele sempre costuma enxergar esses momentos como algo negativo e não uma oportunidade de melhoria.

Para evitar isso, é fundamental que a empresa tenha uma rotina de feedbacks equilibrada, que pontue itens a melhorar e também informe quando o colaborador está com um bom desempenho.

5. Pedir sugestões aos colaboradores

Uma empresa é feita de pessoas, e todos precisam participar para torná-la um ambiente saudável. Nesse aspecto, é fundamental que o RH esteja aberto para receber sugestões dos colaboradores.

Esse ato pode auxiliar o RH a melhorar processos internos que podem gerar gatilhos emocionais não previstos pela equipe de Recursos Humanos.

Além disso, essa ação ajuda o colaborador a sentir que faz parte da mudança e que está sendo ouvido pela empresa.

Ao aplicar essas práticas, você certamente conseguirá ajudar os colaboradores a lidar com os gatilhos emocionais, proporcionando-lhes maior satisfação no trabalho!

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