Salário emocional: tudo o que um profissional de RH precisa saber

Profissional de RH, já ouviu falar em salário emocional? Ultimamente, as empresas têm buscado por estratégias que contemplem esse tipo de benefício ao colaborador, que se vê cada vez mais em posição de escolha em relação a uma oportunidade de emprego no mercado de trabalho. 

Quer ficar por dentro de tudo o que envolve o salário emocional? A seguir, nós, da Allya, explicaremos melhor o que é esse tipo de salário e qual a sua importância. Acompanhe!

O que é salário emocional?

O conceito de “salário emocional” vai de encontro à ideia das estratégias de employer branding e marca empregadora. Esse conceito surgiu a partir do indicador Felicidade Interna Bruta (FIB), utilizado no Butão, Himalaia, desde 1972, e que mede ou aponta o progresso da comunidade, analisando os aspectos que vão além dos fatores materiais ou econômicos. 

Assim sendo, o salário emocional é uma forma de compensação não financeira oferecida pelas empresas aos colaboradores, envolvendo benefícios intangíveis que promovem satisfação, bem-estar e reconhecimento no ambiente de trabalho.

O salário emocional pode contemplar aspectos como a autonomia, sentimento de pertencimento, liberdade para a criatividade, plano de carreira, alegria e diversão no trabalho, inspiração, crescimento profissional, crescimento pessoal e até propósito. 

É importante lembrar que o salário emocional não são benefícios obrigatórios por lei. Esse conceito abrange aspectos intangíveis ou que não são palpáveis, entre outros, já que não possui regras específicas. 

Alguns dos objetivos que se espera com a estratégia, visando impactos positivos para o colaborador e para o negócio, são: 

  • qualidade de vida no trabalho;
  • valorização e reconhecimento;
  • cultura organizacional;
  • engajamento dos colaboradores.

Tipos de salário emocional

Não existem regras ou um pacote de benefícios pronto. É necessário avaliar a cultura de cada empresa e do perfil do colaborador, impactando a qualidade de vida e, ao mesmo tempo, correspondendo aos valores corporativos

Para isso, é preciso encontrar as melhores práticas em benefício de um salário emocional. Confira alguns exemplos, a seguir: 

  • garantir um clima organizacional positivo e saudável; 
  • reconhecer e dar feedbacks;
  • trabalhar para que a comunicação interna seja efetiva;
  • dar oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional;
  • criar estratégias que promovam o pertencimento;
  • fortalecer uma liderança inspiradora;
  • buscar ferramentas de psicologia organizacional que identifiquem o perfil dos colaboradores, como as avaliações de desempenho.

A partir de ações que tenham esses objetivos, é natural que a empresa gere incentivo para outras skills também contempladas no salário emocional, tais quais exemplos mencionados anteriormente, confira alguns: 

Autonomia

Que nada mais é do que uma certa independência no ambiente corporativo. A autonomia muitas vezes é chave para motivar os colaboradores e consequentemente gerar engajamento com o propósito da marca e dos resultados. 

Sentimento de pertencimento

Diz respeito a um laço psicológico entre colaborador e empresa. Esse “vínculo” faz com que o colaborador se sinta parte de uma comunidade e não se sinta apenas “um número”, ou que o vínculo seja apenas profissional. Esse sentimento também é primordial para o engajamento de pessoas em prol do objetivo da empresa. 

Plano de carreira

Um plano de carreira é visto como o caminho que cada colaborador percorrerá dentro de uma organização. 

Além disso, é importante lembrar que o plano de carreira traz clareza sobre os próximos passos e de um futuro dentro da empresa, o que de certa forma motiva o colaborador a atingir seus próprios objetivos profissionais e pessoais. 

Por que é importante para a sua empresa? 

O salário emocional veio para reforçar ou implementar valores e qualidade de vida na relação entre vida profissional e pessoal. Ou seja, para estabelecer um certo equilíbrio, na medida do possível. 

Por isso, os aspectos que abrangem o tema são voltados a instigar o desejo em permanecer no trabalho, a motivação e engajamento do colaborador na empresa. Portanto, o objetivo do salário emocional é o mesmo que o de employer branding: reduzir a rotatividade de funcionários e, assim, gerar aumento na atração e, principalmente, a retenção de talentos nas empresas. 

Contudo, é importante dizer que não se pode investir no salário emocional pensando somente na redução do turnover, o ideal é de fato buscar melhorias na qualidade de vida e desenvolvimento dos colaboradores. O resultado com certeza serão pessoas mais motivadas, com propósito, que vestem a camisa da empresa. 

Por que é importante para os colaboradores? 

Uma boa forma para mensurar a importância e áreas impactadas com essas ações é o FIB (Felicidade Interna Bruta), indicador que mede o desenvolvimento das comunidades.

Veja algumas das categorias apuradas com o FIB e que são trabalhadas através do salário emocional:

  • bem-estar psicológico;
  • saúde;
  • uso do tempo ou gestão do tempo;
  • vitalidade comunitária; 
  • educação e desenvolvimento;
  • cultura;
  • governança;
  • padrão de vida. 

Com os aspectos acima trabalhados, o colaborador ganha e aprimora suas perspectivas sobre os mais diferentes aspectos da vida, evoluindo e desenvolvendo habilidades tais como: relacionamentos interpessoais, gestão do tempo e qualidade de vida com o estímulo de atividades com foco na saúde.

Como o RH pode criar um salário emocional? 

O salário emocional é algo cuja implantação ocorre de forma um tanto quanto natural, mas antes, é necessário se certificar de conhecer bem a cultura interna da empresa e também o perfil do colaborador. 

A partir daí é possível desenhar uma estratégia que flua levemente e seja funcional, favorecendo ambos os lados envolvidos nas ações. É importante lembrar de que o salário emocional não tem regras, mas também não deve se misturar, substituir ou ser substituído por benefícios obrigatórios e benefícios flexíveis

Dentre as ações que podem ser realizadas, a liderança do RH precisa estar engajada e na mesma página em relação a essa mudança corporativa.

Além disso, o ideal é não existirem distinções entre os colaboradores, e que os departamentos envolvidos estejam cientes e com a devida participação em prol de um mesmo objetivo. 

Aliás, considerando culturas organizacionais mais engessadas, é necessário iniciar com treinamentos a fim de mensurar o comportamento e a partir disso promover mudanças na cultura organizacional

Por fim, outra forma de impactar a vida profissional e pessoal dos colaboradores é o estímulo à organização financeira, que pode ser conquistada por pequenos hábitos diários

Um desses estímulos pode ser a compra com consciência financeira, que pode ser feita pelo benefício corporativo da Allya. Oferecemos milhares de descontos para os funcionários economizarem e buscarem o bem-estar financeiro.

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Amanda Miquelino
Amanda Miquelino
Jornalista, apaixonada pelo SEO e pelo Marketing Digital. Estou desvendando o mundo do RH para encontrar os melhores benefícios corporativos que promovam o bem-estar aos colaboradores.

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