Você já ouviu falar em Burnon? Esse termo é utilizado para descrever um estágio que antecede o Burnout, funcionando como um alerta para quem está à beira de um colapso emocional.
Nos últimos anos, a saúde mental ganhou destaque nas discussões sobre qualidade de vida e produtividade no ambiente de trabalho. Entre os temas mais abordados, o Burnout se tornou uma preocupação constante, mas muitos ainda desconhecem o Burnon.
Pensando nisso, nós, da Allya, desenvolvemos este conteúdo para você entender o que é o Burnon e como identificar os sinais para ajudar os colaboradores que estão passando por isso. Confira!
O que é Burnout?
Antes de entender o que é Burnon, vamos explicar sobre o Burnout. Basicamente, essa é uma condição psicológica decorrente do estresse crônico no ambiente de trabalho, caracterizada pelo esgotamento físico e emocional.
Essa situação pode ser causada pela exaustão no trabalho e afeta principalmente pessoas submetidas a alta pressão e a demandas constantes, sendo muito comum hoje em dia com o aumento das exigências profissionais e prazos cada vez mais apertados.
Segundo dados do INSS, o número de afastamentos por Burnout no Brasil aumentou de 178 em 2019 para 421 em 2023.
Essa situação fica ainda mais crítica porque muitos profissionais desenvolvem Burnout sem perceber os sinais que levam a esse estado crítico, e é nesse momento que entra o conceito de Burnon.
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Mas afinal, o que é o Burnon?
O Burnon é um estágio inicial de desgaste que, se não identificado e tratado a tempo, pode evoluir para o Burnout. De forma simplificada, podemos dizer que o Burnon é um aviso de que algo não vai bem e que mudanças precisam ser feitas.
Diferente do Burnout, caracterizado por um esgotamento completo, o Burnon se manifesta de maneira mais sutil. As pessoas que estão em estado de Burnon costumam sentir uma preocupação constante e uma sensação de sobrecarga de trabalho, que as acompanha mesmo fora do horário de trabalho.
A frustração por não conseguir atender às expectativas impostas, aliada à desmotivação, mesmo em atividades que antes eram prazerosas, também indicam que é hora de desacelerar.
Nesse sentido, identificar o Burnon é essencial para evitar que o quadro evolua para Burnout, já que a recuperação total de um esgotamento completo pode levar meses ou até anos.
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Quais os principais sintomas de Burnon e Burnout?
Identificar os sintomas de Burnon e Burnout é importante para entender em qual estágio está e assim prevenir o agravamento desses quadros. Embora possam apresentar características semelhantes, cada um possui sinais específicos que merecem atenção.
Os principais sintomas de Burnon são:
- preocupação e fadiga constante;
- falta de energia;
- desmotivação e desânimo;
- dificuldade de concentração.
Por outro lado, o Burnout pode apresentar sintomas diferentes, como:
- esgotamento físico e emocional;
- dor de cabeça frequente, problemas digestivos ou falta de ar;
- alterações no apetite;
- problemas com o sono, como insônia ou vontade de dormir sempre;
- dificuldades de concentração;
- perda de memória;
- frustração e desmotivação;
- isolamento social.
Reconhecer esses sintomas desde o início é fundamental para adotar medidas que evitem o agravamento do quadro e contribuam para a recuperação da saúde emocional e mental.
Como o Burnon e o Burnout afetam o ambiente de trabalho?
O Burnon e o Burnout impactam diretamente a produtividade, pois profissionais exaustos tendem a cometer mais erros, atrasando projetos e prejudicando o desempenho geral.
Essas condições geram um clima de desmotivação e tensão no ambiente de trabalho, desencadeando uma série de problemas como:
- redução da produtividade e qualidade das entregas;
- aumento de conflitos e perda de colaboração entre equipes;
- alta taxa de absenteísmo e rotatividade de funcionários.
Por fim, com o aumento das taxas de faltas e saídas de funcionários, a empresa acaba enfrentando maiores custos e prejudicando sua reputação, isso dificulta a retenção de talentos e torna o clima organizacional cada vez mais instável.
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Como evitar o Burnon e o Burnout?
A melhor forma de evitar o Burnout é agir desde os primeiros sinais do Burnon. Para isso, é necessário adotar práticas de autocuidado e gestão do estresse. Aqui estão algumas dicas:
- Estabeleça limites: não permita que o colaborador leve trabalho para casa ou responda e-mails fora do horário de expediente. Ter momentos de descanso e lazer é essencial para a saúde mental.
- Gerencie o tempo: defina prioridades para os funcionários e distribua as tarefas de forma equilibrada ao longo do dia
- Incentive a atividade física: incentive a prática de exercício físico, pois ela ajuda a liberar endorfina, um hormônio que promove a sensação de bem-estar e reduz o estresse.
- Indique a ajuda profissional: se perceber que um funcionário está mais estressado ou desmotivado do que o normal, indique a busca por um terapeuta para avaliar seu estado emocional.
Prevenir o Burnout e o Burnon exige um esforço contínuo para equilibrar a vida profissional e pessoal, além de estar atento aos sinais de alerta. A prevenção é a chave para garantir saúde mental, qualidade de vida e produtividade.
Como os profissionais de RH podem ajudar?
Profissionais de RH podem ajudar na prevenção de Burnon e Burnout, oferecendo suporte emocional e promovendo políticas de bem-estar coletivo no ambiente de trabalho.
Para isso, é fundamental estar atentos aos sinais de desgaste e proporcionar um espaço acolhedor para os colaboradores poderem expressar suas preocupações de forma livre.
Além disso, o RH pode implementar programas e benefícios corporativos que incentivem o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Um bom exemplo disso seria contar com a Allya e o Wellhub (antigo Gympass) que oferecem um pacote de benefícios que promove desconto em serviços e produtos de bem-estar físico, mental e financeiro.
Essas ações ajudam a criar um ambiente mais saudável e produtivo, ajudando a reduzir os impactos negativos do Burnon e promovendo a retenção de talentos.
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