Quiet quitting: o que é e como o RH pode frear esse movimento?

Uma tendência sutil, mas impactante, chama a atenção dos profissionais de Recursos Humanos: o quiet quitting.

Esse fenômeno, que se tornou bastante popular entre a geração Z, refere-se ao processo pelo qual os colaboradores, insatisfeitos ou desmotivados, começam a se desconectar emocional e profissionalmente de suas organizações, sem necessariamente formalizar uma demissão explícita.

Nós, da Allya, explicaremos tudo sobre esse conceito. Entenda melhor a seguir!

O que é quiet quitting?

Quiet quitting, ou “desligamento silencioso”, acontece quando os colaboradores se afastam emocionalmente do trabalho, sem dizer explicitamente que estão insatisfeitos ou pretendem sair da empresa. 

Diferentemente de uma demissão convencional, o quiet quitting é caracterizado pela redução gradual do interesse, entusiasmo e dedicação dos colaboradores. Eles continuam no trabalho, mas perdem aos poucos o envolvimento e a vontade de contribuir.

Isso pode ser motivado pelos seguintes fatores:

  • falta de reconhecimento;
  • falta de oportunidades de crescimento;
  • excesso de trabalho;
  • desalinhamento com os valores da empresa. 

Para as organizações, é importante identificar e lidar com o quiet quitting para evitar impactos negativos na produtividade e no ambiente de trabalho.

Os impactos do quiet quitting no colaborador e na empresa

O quiet quitting causa diversos problemas relacionados ao trabalho, como:

  • desmotivação;
  • insatisfação;
  • perda do engajamento;
  • rotinas tóxicas;
  • danos à saúde mental dos profissionais. 

Existem ainda outros impactos do quiet quitting no colaborador e na instituição. Veja abaixo:

Absenteísmo mais elevado

Profissionais que apresentam baixo engajamento e comprometimento tendem a faltar mais ao trabalho. Isso ocorre porque eles fazem apenas o mínimo necessário e sabem que as suas ausências não vão sobrecarregá-los. Essa falta de compromisso pode ter um impacto negativo nos resultados da empresa.

💡 Síndrome de Boreout: como evitar o tédio no trabalho?

Taxa de turnover maior

Mesmo que um colaborador que esteja passando pelo quiet quitting não peça demissão ou seja demitido, sua atitude pode levar outros trabalhadores a fazerem o mesmo, aumentando as taxas de rotatividade na empresa.

👉 Turnover de funcionários por falta de benefícios corporativos: o que fazer?

Employer branding ruim

O quiet quitting pode causar um impacto negativo na empresa, principalmente na criação de um employer branding negativo no mercado, afetando sua capacidade de atrair e reter os talentos. 

O que o RH pode fazer para lidar com o quiet quitting?

Algumas ações que o RH podem fazer para frear o quiet quitting são:

Prepare a liderança

Uma pesquisa realizada em 2022, pela consultoria Michael Page, apontou o líder como o principal motivo para a demissão de 8 em cada 10 profissionais. Por isso, para evitar essa situação é necessário investir em líderes inspiradores, treinamentos e uma relação transparente e saudável na equipe.

👉 A importância da liderança feminina na empresa

Estimule a comunicação

O movimento quiet quitting revela a comunicação insatisfatória nas equipes de trabalho. Para resolver esse problema é preciso criar uma cultura de feedback, visando transmitir mensagens construtivas para melhorar o comportamento e desempenho da equipe. 

Equilíbrio entre vida profissional e pessoal

Respeitar o equilíbrio entre vida profissional e pessoal é fundamental para lidar com o quiet quitting e aumentar a satisfação no trabalho. Incentivar pausas regulares, horários flexíveis e a promoção de uma cultura que valorize a saúde mental contribui para um ambiente de trabalho mais saudável e motivador.

Forneça desafios e oportunidades de crescimento

Fornecer desafios profissionais estimulantes e oportunidades de crescimento dentro da organização mantém os colaboradores engajados e motivados. Isso pode envolver a atribuição de projetos mais complexos, promoções internas ou a expansão das responsabilidades.

Cultura organizacional positiva

Uma cultura organizacional positiva inclui valores claros, respeito mútuo, diversidade e inclusão. Uma cultura que promove a colaboração e celebra as conquistas coletivas, contribui significativamente para um ambiente de trabalho motivador.

Ofereça benefícios de saúde e bem-estar

Os benefícios de saúde e bem-estar podem ajudar a reduzir o estresse e aumentar a satisfação no trabalho, freando o movimento quiet quitting. Nesse sentido, um benefício corporativo como a Allya ajuda o RH a cuidar do bem-estar físico, mental e financeiro dos colaboradores. 

Por meio da plataforma de bem-estar financeiro da Allya é possível ter acesso a milhares de descontos em produtos e serviços, como academias, terapia online, spas, terapias holísticas e muito mais.

RH, freie o quiet quitting melhorando o bem-estar dos colaboradores com benefícios corporativos como a Allya. Inscreva-se na nossa newsletter para se manter sempre atualizado!

Posts Recentes
Categorias
Amanda Miquelino
Amanda Miquelino
Jornalista, apaixonada pelo SEO e pelo Marketing Digital. Estou desvendando o mundo do RH para encontrar os melhores benefícios corporativos que promovam o bem-estar aos colaboradores.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *