O início do mês de junho marca o começo das campanhas do Junho Vermelho, um período importante para destacar as ações de doação de sangue. Esta é uma oportunidade para conscientizar as pessoas sobre como cada doação pode salvar vidas.
Nesse contexto, o papel do RH é fundamental para ampliar o alcance e o impacto dessa iniciativa. Através de ações estratégicas, os Recursos Humanos podem incentivar os colaboradores a participarem e criar uma cultura de doação dentro das empresas.
Pensando nisso, nós, da Allya, preparamos este artigo completo sobre doação de sangue e como o RH pode liderar essa atitude tão nobre.
Junho Vermelho: como está a doação de sangue no Brasil?
A doação de sangue no Brasil reflete um cenário de comprometimento, mas ainda com espaço para melhorias significativas.
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2022, cerca de 1,4% da população brasileira engajou-se na doação de sangue. Já em 2023, as taxas de doação aumentaram em 112.377 em comparação ao ano anterior.
Embora esses números mostrem uma adesão razoável, o Ministério da Saúde continua a enfatizar a importância de aumentar o número de doadores ativos para evitar qualquer risco de desabastecimento nos estoques nacionais de sangue.
O Brasil enfrenta períodos críticos, principalmente durante as festas de fim de ano e carnaval, onde a demanda por transfusões de sangue aumenta significativamente, enquanto as doações tendem a diminuir devido às viagens e festividades.
Essa discrepância sazonal nos estoques de sangue destaca a necessidade de campanhas contínuas de conscientização, como o junho vermelho, e incentivo à doação, especialmente em períodos de baixa adesão.
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O que é necessário para doar sangue?
Antes de incentivar a doação, é essencial que o RH saiba informar os colaboradores sobre os pré-requisitos necessários para doar sangue. Atualmente, o Ministério da Saúde recomenda que o doador preencha alguns critérios, como:
- pesar no mínimo 50 kg;
- ter entre 16 e 69 anos (doadores de 60 a 69 anos devem já ter realizado uma doação antes dos 60 anos);
- estar bem alimentados, evitando alimentos gordurosos nas três horas anteriores à doação. Não é recomendado estar em jejum;
- ter uma boa noite de sono na véspera da doação, idealmente de pelo menos 6 horas.
Além disso, é fundamental passar por um checklist médico para confirmar a aptidão para a doação. Essa checagem é muito importante para assegurar que o sangue doado esteja seguro para uso em pacientes que necessitam de transfusões.
Para auxiliar nesse processo, o RH pode contar o apoio da Allya, uma plataforma de bem-estar financeiro que oferece descontos aos funcionários em diversos serviços, incluindo opções de check-up e exames para monitorar regularmente a saúde.
O que pode impedir a doação de sangue?
A doação de sangue é uma prática essencial para manter os bancos de sangue abastecidos e prontos para emergências.
No entanto, nem todos estão aptos a doar sangue em determinados momentos ou mesmo permanentemente. Os critérios que definem quem pode ou não doar sangue são categorizados em impedimentos temporários e definitivos.
Impedimentos temporários
Os impedimentos temporários são condições que impedem uma pessoa de doar sangue por um período limitado. Após esse período, ou uma vez que a condição seja resolvida, o indivíduo pode doar novamente.
Entram nessa categoria específica as pessoas que:
- estejam com sintomas de gripe, resfriado, febre ou infecção ativa;
- façam o uso de certos medicamentos que podem requerer um período de espera após a última dose antes de doar sangue;
- tenham passado por cirurgias ou procedimentos médicos;
- viajaram para áreas endêmicas de doenças como malária ou febre-amarela;
- obs: vale lembrar que mulheres grávidas são inelegíveis para a doação.
As pessoas que se encaixam nos critérios acima precisam esperar um tempo antes de realizar a doação de sangue.
Impedimentos definitivos
Já os impedimentos definitivos são aqueles que barram permanentemente um indivíduo de doar sangue. Eles normalmente estão relacionados a riscos significativos de saúde que podem afetar o receptor ou o próprio doador, o que inclui:
- pessoas com histórico de HIV, hepatite B e C, e outras infecções virais transmissíveis pelo sangue;
- condições crônicas, como diabetes ou hipertensão severa e não controlada;
- pessoas que fazem ou fizeram o uso de drogas injetáveis.
Ao se encaixar nos critérios acima, infelizmente a pessoa estará permanentemente impedida de fazer a doação de sangue.
Quando doar sangue?
A periodicidade das doações é importante para garantir a segurança e a saúde do doador, além de manter um suprimento estável para as necessidades dos hospitais.
Sendo assim, os homens estão aptos a doar sangue a cada dois meses, com um máximo de quatro doações por ano, para que o corpo tenha tempo suficiente de recuperar os volumes de sangue doados.
Já as mulheres, por outro lado, podem doar a cada três meses, com um limite de três doações anuais.
Em cada sessão de doação, são coletados no máximo 450 ml de sangue. Essa quantidade é segura tanto para o doador quanto para o receptor, considerando que um adulto médio possui cerca de 5 litros de sangue.
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Como o RH pode incentivar o junho vermelho nas empresas?
O RH pode desempenhar um papel vital no Junho Vermelho, organizando doações em grupo e facilitando o transporte até hemocentros ou clínicas parceiras. Isso torna o processo de doação mais acessível e menos intimidador para os novos doadores.
Para incentivar, o profissional de Recursos Humanos pode promover workshops e palestras educativas antes das campanhas de doação. Esses eventos ajudam na conscientização sobre a campanha e podem motivar os funcionários a doar sangue.
Além disso, os eventos podem abordar os benefícios da doação de sangue, desmistificar medos comuns e discutir os requisitos e impedimentos para doação, preparando melhor os colaboradores para se envolverem.
O Junho Vermelho é uma data fundamental para incentivar a doação. As iniciativas citadas reforçam o compromisso da empresa com o bem-estar dos funcionários, da comunidade e a importância da doação de sangue.
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