Muito se fala sobre economias, finanças, investimentos, etc. Mas você conhece o termo “ações de bem-estar financeiro”?
Mesmo que este conceito não faça parte do seu dia a dia, com certeza, em alguma fase da sua vida você já viveu ou presenciou alguns destes famosos perrengues: a conta não fechou no final do mês, gastou mais do que deveria no cartão de crédito, teve algum imprevisto e não tinha uma reserva de emergência, não sobrou dinheiro para fazer aquela viagem ou conhecer um novo restaurante.
Fato é que todos nós, inclusive empresas e colaboradores, estamos sujeitos a enfrentar dificuldades financeiras e, muitas vezes, não sabemos como evitá-las ou lidar com elas.
Por que isso acontece? O que isso gera? Quais são os principais desafios que as empresas enfrentam ao não implementar ações estratégicas voltadas ao bem-estar financeiro?
Detalhamos tudo isso de um jeito simples e você pode conferir aqui na íntegra!
Neste artigo você vai encontrar:
- o que é bem-estar financeiro;
- por que é importante compreender sua realidade econômica;
- o que a falta de equilíbrio no âmbito financeiro gera;
- 4 ações de bem-estar financeiro para implementar na sua empresa já.
Afinal, o que é bem-estar financeiro?
O bem-estar financeiro está atrelado ao fato de poder e conseguir cumprir com as obrigações financeiras atuais e futuras, gerando assim maior segurança e permitindo fazer escolhas que possibilitem viver bem.
Mais do que isso, o bem-estar financeiro impacta diretamente todos os outros âmbitos, como: físico, mental, social e, consequentemente, profissional.
Assim percebemos o quanto é importante desenvolver esses aspectos internamente na empresa. O nível de satisfação não é medido apenas por um projeto bem-sucedido, cargo ou salário, mas, principalmente, se a empresa incentiva, e/ou ajuda, o colaborador a lidar com as dificuldades e manter o equilíbrio entre todas as áreas de sua vida.
Por que é importante compreender sua realidade econômica?
Um aspecto ainda complicado e muitas vezes nebuloso, é como entender e autoavaliar a própria realidade e situação econômica. Dificilmente paramos para pensar em como, ou o que, está ao nosso alcance financeiro, impactando assim a administração e organização das finanças pessoais.
Inicialmente é importante analisar a condição atual, considerando rendimentos e despesas, colocando na ponta do lápis toda quantia que entra e que sai.
Uma vez que compreender esse cenário, é possível definir um planejamento, boas práticas e até ações mais precisas para se adequar, adquirindo maior consciência e disciplina financeira, melhorando o relacionamento com o dinheiro.
O que a falta de equilíbrio no âmbito financeiro gera?
Atualmente, o mais comum é que as empresas direcionem os investimentos a iniciativas de apoio relacionadas a saúde física e mental dos colaboradores, porém, ajudar na saúde financeira ainda pode ser um tabu.
Uma pesquisa da Cigna sobre bem-estar global mostra que a frustração financeira é quase unânime, mas ainda há bastante espaço para os empregadores percorrerem e progredirem quando se trata de fornecer apoio e suporte sobre o assunto.
As dificuldades e instabilidades financeiras afetam as demais áreas das nossas vidas, causando desequilíbrio emocional, afetivo, social e profissional.
Se algo vai mal no aspecto financeiro, podem surgir incertezas, dívidas e falta de reserva de emergência, ocasionando:
- preocupações;
- ansiedade;
- estresse;
- redução da produtividade;
- aumento do absenteísmo no trabalho.
A combinação entre os fatores citados acima é cada vez mais notada pelas empresas.
Exemplificando o impacto negativo causado, de acordo com uma notícia do site da Forbes, 80% das empresas dizem que o estresse financeiro diminui o nível de performance dos colaboradores, custando cerca de meio trilhão de dólares anualmente.
4 ações de bem-estar financeiro para implementar na sua empresa já!
1. Incentivar o engajamento e troca de informações
Adéque e utilize a tecnologia a seu favor de acordo com o perfil da empresa e colaboradores, fortalecendo as relações interpessoais.
Promova um ambiente colaborativo onde os colaboradores se sintam à vontade para:
- contribuir;
- expor pensamentos;
- gerar ideias;
- compartilhar experiências.
Além dos usuais murais e intranet, explore a utilização de fóruns, grupos de conversa, posts, webinários, vídeos e workshops sobre o tema.
Aqui vale manter uma linguagem simples e didática, fornecendo dicas, conteúdo, desafios e até criação de projetos.
Outra ideia é convidar especialistas de fora da empresa para participarem desses momentos, levando novidades e informações, dividindo vivências e diferentes pontos de vista, tornando cada ação ainda mais rica e motivadora.
2. Conhecer os hábitos dos seus funcionários
Qual o perfil dos seus colaboradores? Eles estão engajados? Estão sempre conectados e de olho nas redes sociais? Você conhece o índice de bem-estar financeiro da sua empresa?
Explorar algumas dessas perguntas e obter respostas é um dos primeiros passos para entender a melhor maneira de abordar a educação financeira.
Atualmente é possível encontrar diversas ferramentas — inclusive em versões gratuitas — ótimas para estreitar esse relacionamento, mirar no desenvolvimento e disseminar o conteúdo de um jeito legal, sem ser cansativo.
3. Iniciar um programa de bem-estar financeiro
A partir da compreensão do cenário da sua empresa, se possível, invista em levar profissionais qualificados, focados em ajudar, orientar e educar financeiramente os funcionários.
Organizações que implementam programas focados em bem-estar financeiro retém talentos, abrem novas oportunidades e têm a vantagem de contar com um time mais saudável, motivado e produtivo.
Um estudo feito entre a Morgan Stanley e a Financial Health Network, e citado pelo site Voice on Growth, revelou que 75% dos colaboradores enxergam esses programas como um benefício importante e 60% estão mais inclinados a ficar em uma empresa que ofereça soluções de bem-estar financeiro.
4. Fornecer benefícios que os ajudem a economizar
Depois de contratado, o colaborador pode ter vantagens aliadas a economia, que o ajudem a se manter engajado e valorizado. Benefícios flexíveis e parcerias que ofereçam descontos em cursos, livros, estabelecimentos, medicamentos, entre outros, podem ser uma “mão na roda” na hora de pagar menos e fazer o salário render mais no final do mês.
E aí, gostou? Estas são apenas algumas das alternativas para fazer com que as informações e soluções cheguem a todos, fiquem claras e sejam democráticas.
Ficou com alguma dúvida, quer saber mais sobre o assunto ou deixar alguma sugestão? Comente aqui que ficaremos de olho para desenvolvermos conteúdos ainda melhores!