Se você não sabe o que é bed rotting e atua no setor de Recursos Humanos, então vale a pena entender melhor esse conceito. Ele vem ganhando força entre os profissionais das novas gerações e pode impactar o desempenho no trabalho.
Essa prática consiste em passar longos períodos na cama, sem motivação para realizar tarefas do dia a dia. Embora pareça inofensiva, ela pode refletir sintomas de esgotamento físico e emocional. No ambiente corporativo, isso representa um alerta para líderes e gestores. Saiba mais a seguir!
O que é bed rotting?
Em tradução literal, bed rotting significa algo como “apodrecer na cama”, e se refere ao hábito de permanecer deitado muito tempo após acordar. A prática envolve evitar atividades mesmo depois de acordado.
O termo se popularizou entre os jovens nas redes sociais, especialmente por meio de vídeos no TikTok. A chamada Geração Z, nascida entre 1996 e 2010, tem adotado esse comportamento com mais frequência.
Apesar de o trabalho remoto e o híbrido oferecerem flexibilidade, esses regimes podem facilitar a realização de tarefas profissionais diretamente da cama, tornando a linha entre descanso e trabalho cada vez mais tênue.
Quais os perigos do bed rotting para a vida profissional?
O isolamento causado pelo bed rotting pode afetar a saúde emocional e as conexões interpessoais. A ausência de rotina e afastamento de atividades comuns reduzem o ânimo. Com o tempo, retomar o ritmo torna-se um desafio ainda maior. Veja os principais riscos a vida profissional:
- O bed rotting pode gerar isolamento e afastamento das atividades diárias, reduzindo a motivação e dificultando o retorno à rotina;
- Embora ofereça alívio momentâneo, permanecer na cama por longos períodos pode agravar sentimentos de tristeza, ansiedade e desânimo;
- A prática favorece a procrastinação e o adiamento de tarefas importantes, levando ao acúmulo de pendências e queda na produtividade;
- O excesso de tempo na cama prejudica a concentração, afeta a organização pessoal e compromete o desempenho profissional;
- A falta de movimento físico pode causar dores nas costas, enfraquecimento muscular e problemas circulatórios, aumentando o risco de afastamentos.
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Como o RH pode ajudar os colaboradores que sofrem com bed rotting?
Bed rotting pode ser um sinal de esgotamento, sobrecarga ou questões emocionais que impactam diretamente a produtividade e o bem-estar dos colaboradores. O RH pode identificar, acolher e dar suporte a esses profissionais. Veja como o setor pode atuar:
1. Criar um ambiente acolhedor
Estimular uma cultura interna onde os profissionais possam falar sobre saúde mental com liberdade. Garantir que os colaboradores se sintam ouvidos, sem receio de julgamentos ou punições.
2. Reconhecer e direcionar adequadamente
Capacitar líderes para identificar sinais como fadiga constante, isolamento ou baixa motivação. Encaminhar os profissionais para suporte psicológico ou programas de ajuda emocional.
3. Fortalecer a cultura organizacional
Incentivar um ambiente onde o equilíbrio entre vida pessoal e profissional seja valorizado. Treinar a liderança para lidar com sobrecarga de forma empática e resolutiva.
4. Monitorar e dar apoio constante
Acompanhar de perto os casos mais delicados de bed rotting, ajustando estratégias conforme necessário. Respeitar a privacidade e agir com discrição em todas as etapas de apoio ao colaborador.
5. Oferecer benefícios de bem-estar
Oferecer benefícios de bem-estar como os da Allya pode ajudar colaboradores que sofrem com bed rotting. A razão é que essas soluções promovem o cuidado integral com a saúde física, mental e financeira, pilares essenciais para combater hábitos como o isolamento excessivo na cama.
A Allya disponibiliza descontos para sessões de terapia, academias e outros serviços e produtos que geram bem-estar mental, físico e financeiro.
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