A geração Z, composta por nascidos entre 1997 e 2012, está transformando o ambiente corporativo com expectativas muito além do salário. Esses profissionais priorizam propósito, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e uma cultura empresarial transparente e inclusiva.
No entanto, como lidar com os desafios da geração Z no trabalho que surgem na atração e retenção desse público?
Neste artigo, nós, da Allya, exploraremos como a geração Z escolhe seus empregadores e daremos dicas práticas para que o setor de Recursos Humanos consiga atrair e reter esses talentos. Confira!
O que busca a geração Z no trabalho?
A geração Z no trabalho busca autenticidade, diversidade, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e oportunidades de crescimento. Essa análise é respaldada por um estudo da FIA Business School, desenvolvido pela USP, que destaca como esses jovens profissionais escolhem ambientes alinhados aos seus valores.
Além disso, tendências indicam que a Geração Z prefere empresas que priorizam sustentabilidade, diversidade e flexibilidade. Locais que negligenciam essas práticas, frequentemente, são evitados.
A pesquisa ainda ressalta que os jovens dessa geração consideram a saúde mental um dos principais fatores na escolha de um empregador. Assim, eles acabam mais propensos a desistir do emprego à medida que eles se sentem sobrecarregados e estressados.
Como atrair a geração Z para a sua empresa?
Com base no cenário da geração Z no trabalho, se torna mais fácil entender as demandas necessárias para tornar a empresa mais competitiva.
Para isso, listamos algumas práticas que podem ser inseridas no dia a dia para atrair e reter talentos dessa faixa etária. São elas:
1. Construir um ambiente inclusivo e diversificado
Diversidade é prioridade para a geração Z no trabalho. Promover um ambiente diversificado não é apenas uma questão de atender métricas, mas de criar um espaço onde todos se sintam respeitados, valorizados e com voz ativa.
Isso exige a implementação de políticas importantes que combatam preconceitos e promovam a equidade. Boas apostas envolvem workshops regulares, treinamentos de viés inconsciente e medidas práticas de inclusão.
Da mesma forma, a liderança, precisa estar alinhada com essas práticas para atuar como exemplo e defensora de uma cultura inclusiva.
De acordo com a Pesquisa Diversidade Jovem do Ensino Social Profissionalizante (Espro), publicada no site da CNN, 41% dos jovens negros brasileiros já foram excluídos de grupos sociais no ambiente de trabalho.
2. Focar no bem-estar como pilar estratégico
O bem-estar deixou de ser um diferencial para se tornar uma prioridade. A geração Z no trabalho valoriza empresas que investem em seus colaboradores de forma holística.
Isso inclui desde o apoio à saúde mental, com programas terapêuticos e dias dedicados ao autocuidado, até benefícios financeiros que minimizem o estresse e proporcionem segurança no dia a dia.
Uma pesquisa desenvolvida pela consultoria GPTW, apontou que 96,6% das pessoas consideram a saúde mental um ponto importante na gestão de pessoas. Porém, apenas 47% das empresas oferecem suporte nessa área.
Dessa forma, investir em benefícios corporativos que visem o bem-estar mental pode ser uma estratégia interessante para mostrar o quão engajada a empresa está.
A Allya, por exemplo, é uma plataforma de bem-estar financeiro que oferece descontos em produtos e serviços, dentre eles, sessões de terapia.
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3. Apostar em tecnologia e experiência digital inovadora
Empresas que investem em tecnologias modernas também ganham pontos com a geração Z no trabalho. Plataformas integradas para comunicação interna e sistemas intuitivos de gestão de tarefas, por exemplo, podem se mostrar um ambiente mais eficiente e atrativo.
Adotar soluções que priorizem a experiência do colaborador, desde a integração até a gestão do desempenho, aumenta a produtividade e reforça a percepção de que a organização está alinhada às expectativas tecnológicas dos seus talentos.
4. Desenvolver planos de carreira personalizado
As pesquisas também mostram que a geração Z busca mais do que um emprego. Ela quer construir uma carreira com significado.
Para isso, empresas devem oferecer programas de mentorias, acesso a cursos especializados e planos de carreira transparentes que estejam alinhados às ambições pessoais de seus colaboradores.
Investir no crescimento individual fortalece o vínculo com a empresa. Além disso, reduz a rotatividade, um dos maiores desafios enfrentados pelas organizações.
Proporcionar oportunidades contínuas de aprendizado mostra que a empresa valoriza o potencial de longo prazo de seus profissionais.
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5. Mostrar propósito e impacto social
Trabalhar com propósito acaba sendo essencial para os jovens profissionais. Eles querem fazer parte de organizações que compartilhem de seus valores e que demonstrem responsabilidade social e ambiental.
Assim, se torna importante se certificar que a empresa tem práticas alinhadas à sustentabilidade e que essas ações sejam comunicadas de forma transparente.
Colaboradores engajados com um propósito maior tendem a se envolver mais profundamente com suas funções. Também contribuem ativamente para o sucesso da organização e seu impacto positivo na sociedade.
6. Adotar benefícios relevantes e flexíveis
Por fim, oferecer benefícios que atendam às expectativas da geração Z no trabalho são uma estratégia essencial para atrair e reter talentos.
Planos que envolvam bem-estar financeiro, como os oferecidos pela Allya, representam uma mudança significativa.
Ao aliviar preocupações financeiras por meio de economias em serviços cotidianos, esses programas mostram que a empresa está comprometida com o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal dos colaboradores.
A flexibilidade também é um aspecto essencial nos dias de hoje. Modelos híbridos e horários flexíveis são algumas das preferências da geração Z no trabalho. Esses fatores são decisivos para muitos jovens na hora de escolher um empregador.
Segundo a Deloitte, 56% dos profissionais da Geração Z priorizam essas opções ao buscar uma nova oportunidade. Com ações direcionadas e práticas que atendam às expectativas dessa nova geração, empresas têm a oportunidade de atrair talentos e se destacar no mercado.
A chave está em adaptar-se às demandas de um público que busca mais do que trabalho: quer propósito e conexão.
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