Angústia, medo, irritação, tristeza e ansiedade são sentimentos comuns em pessoas que estão passando por momentos difíceis, como o endividamento. Por isso, precisamos falar da relação da saúde mental com a nossa saúde financeira.
Neste texto, entenda como a campanha Setembro Amarelo e dívidas financeiras podem estar relacionadas, além do combate e prevenção ao suicídio em relação a esses dois fatores.
O que é Setembro Amarelo?
O Setembro Amarelo é uma campanha mundial que visa conscientizar, prevenir e reduzir os números de suicídios.
Aqui no Brasil, essa campanha é organizada pela a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM).
O dia 10 de setembro é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a conscientização acontece durante todo o ano.
Setembro Amarelo e dívidas: qual a relação?
No primeiro momento, podemos não perceber a relação do Setembro Amarelo e as dívidas.
Mas pesquisas comprovam que os impactos da saúde financeira afetam a saúde mental, que consequentemente, geram distúrbios emocionais que podem acabar gerando pensamentos e comportamentos suicidas.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, quase 80% dos suicídios são reportados em nações de rendas baixa e média.
Da mesma forma, uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) mostrou que cerca de 70% dos endividados sofrem de ansiedade e outros impactos emocionais negativos por não conseguirem pagar as contas em dia.
Portanto, existe uma interferência das dívidas, mesmo que indireta, nos números de pessoas com saúde mental afetada e que podem cometer suicído.
As consequências da relação da saúde mental e financeira
É comum perceber maus comportamentos financeiros em pessoas com depressão ou emocionalmente fragilizadas, já que usam as compras e gastos como uma forma de escapar dessa situação vulnerável.
Por outro lado, por conta do endividamento e dificuldades financeiras, algumas pessoas acabam sofrendo de depressão, ansiedade, estresse e outras alterações na saúde mental.
Essas consequências só acumulam sentimentos e sensações ruins que fazem mal ao nosso bem-estar mental e financeiro.
Como o RH pode ajudar a equilibrar a saúde mental e financeira dos colaboradores?
Porém, por mais difícil que pareça: para tudo tem solução! Existem saídas para o endividamento que ajudam a equilibrar o bolso e a mente.
E essas pessoas não precisam passar sozinhas por esses desafios, as empresas podem ser aliadas nessa transformação. Saiba como é possível:
1. Ofereça informação
O RH pode montar um programa de Educação Financeira com cursos, palestras, eventos e aulas com as melhores informações sobre dinheiro.
Esse programa pode receber especialistas da área financeira para dar dicas confiáveis sobre planejamento financeiro, como se livrar das dívidas, reserva de emergência, entre outros.
2. Promova economia
Para mudar a consciência sobre o dinheiro, o departamento de Recursos Humanos precisa escolher os benefícios corporativos que impactam positivamente as finanças no dia a dia.
A plataforma de descontos da Allya é uma ótima forma de economizar em todos os gastos diários para o salário render no final do mês.
3. Indique a negociação de dívidas
Existem diversas instituições que promovem as negociações de dívidas, como a empresa Serasa. Informe aos seus funcionários sobre essa oportunidade.
4. Estimule a procura de ajuda e especialistas
Muitas vezes, as pessoas que estão passando por situações que afetam sua saúde mental e financeira não conseguem tomar uma ação.
Indique o CVV (Centro de Valorização da Vida), que realiza gratuitamente o apoio emocional e a prevenção do suicídio através do número de telefone 188.
Sua empresa também pode oferecer benefícios flexíveis que possuam sessões de terapias, como o benefício da Allya.
Agora você entendeu a relação do Setembro Amarelo e dívidas. Procure cuidar da saúde mental e financeira dos seus colaboradores. Assine a nossa newsletter!