Veja os 3 principais pilares da Cultura Organizacional!

Se você é RH e perdeu o evento sobre os Pilares da Cultura Organizacional, então precisa ler esse artigo com os principais pontos abordados pelos palestrantes. Você também poderá aproveitar e assistir ao vídeo completo no final desse texto. Veja a seguir!

Os pilares da Cultura Organizacional

Empresas com culturas bem-sucedidas possuem mais chances de reter talentos, de melhorar o Clima Organizacional e ter mais sucesso com seu negócio como um todo. 

Por isso, nós queremos lembrar quais são os principais pilares da Cultura Organizacional que podem trazer resultados positivos para os seus funcionários e, consequentemente, para a empresa. 

Veja os principais pilares que impactam nos resultados das empresas que querem o desenvolvimento de seus colaboradores, no evento da Allya sobre Pilares da Cultura Organizacional. Abaixo:

1. Diversidade

Vamos começar falando sobre o pilar da Diversidade na Cultura Organizacional, que contempla as diferenças e variáveis que definem cultura, classe social, educação, gênero e etnia. 

As empresas precisam entender que a partir desses elementos, são constituídos os grupos sociais com características e estilos de vida próprios.

Por isso, é importante desenvolver ações dentro das empresas que promovam a diversidade.

Afinal, trabalhar em um ambiente acolhedor e inclusivo torna o dia a dia dos profissionais mais agradáveis, abrindo caminho para a inovação e o desenvolvimento.

Marcadores sociais de diferença

Para falar sobre diversidade, o evento online contou com a Melina Fontes que cuida de pessoas na Sami Saúde

Melina começou explicando que as pessoas enxergam as diferenças ao distinguirem os seres humanos por meio das características externas. 

Ela explicou que na diversidade, a tendência é juntar as pessoas em grupos: mulheres, homens, pessoas negras, LGBT, pessoas com deficiência, pessoas trans, entre outros.

Mas os marcadores sociais de diferença estão ligados ao valor que cada sociedade dá a determinado grupo. Melina usa o exemplo do Brasil, um lugar onde não valoriza as mulheres, pessoas LGBT, pessoas negras, pessoas periféricas, pessoas com deficiência…

Melina convida as pessoas a olharem para os marcadores sociais de diferença e fazer a inclusão. Ela também lembra que muitas vezes, os recrutadores, gestores da área e a cultura da empresa limitam a entrada dessas pessoas diversas. 

O que é uma empresa inclusiva?

Para a Melina, uma empresa inclusiva é aquela que não exclui ninguém. Quando as empresas conseguem realmente incluir pessoas diversas, os integrantes do time conseguem estar inteiros, sem medo de mostrarem quem são e serem desrespeitados. 

Por isso, a jornalista Melina incentiva dar oportunidades para as pessoas com diversidade ocupar outras posições, como de liderança, porque pode ser riquíssimo para a estrutura dessa empresa.

Ao montar um time é necessário dar as mesmas oportunidades para todos, o mesmo espaço de fala, de escuta e de protagonismo.

Melina comenta também sobre a diferença entre inclusão e integração, que é quando as empresas contratam pessoas para compor um cenário, mas não possuem um suporte adequado.

2. Bem-Estar Financeiro

O segundo palestrante do evento sobre Pilares da Cultura Organizacional foi o Gustavo Antonelli, um dos sócios fundadores da Allya

A escolha do palestrante tem tudo a ver com o segundo pilar da cultura da empresa: o bem-estar financeiro. 

Afinal, em um país com mais de 71% dos brasileiros sofrendo com dívidas, promover ações aos colaboradores que incentivem a educação e o planejamento financeiro é um papel fundamental dos RHs das empresas.

Isso porque o conhecimento sobre Educação Financeira e mudanças de comportamento diminuem o estresse financeiro e geram impactos positivos para as instituições.

Finanças pessoais dos colaboradores

Gustavo começa a explicar o quanto o bem-estar financeiro está relacionado com a cultura da empresa, principalmente com a felicidade e produtividade dos colaboradores.

O sócio da Allya traz dados estatísticos impressionantes sobre as finanças dos brasileiros: 71% das famílias brasileiras estão endividadas, 30% dessas famílias não sabem como vão pagar essas dívidas e 85% da nossa população não consegue poupar ao menos 1 real por mês para o seu futuro.

Esses números podem ser representados pelos funcionários das empresas e por isso os RHs precisam olhar para isso, lembra Gustavo Antonelli. 

Impactos do estresse financeiro

Pessoas que estão estressadas financeiramente não possuem a tranquilidade necessária para cumprir sua melhor performance, consequentemente gera perda de produtividade para a empresa, explica Gustavo.

O estresse financeiro dos colaboradores reduz a produtividade entre 8% a 12%, ou seja, quase 1 mês desperdiçado do funcionário, segundo pesquisas encontradas pelo sócio da Allya. 

Por isso, Antonelli reforça que as empresas precisam começar a olhar para isso se quiserem parar de jogar dinheiro fora.

3. Performance e Engajamento

Por último, a Camila Bonetti, Head de Pessoas e Cultura na Feedz, falou sobre como ter colaboradores mais engajados e que se encaixam com a cultura da empresa, um sonho de todo RH, não é mesmo?

Camila começou explicando sobre a relação da performance e engajamento, que é quando as pessoas engajadas nas suas empresas vão performar melhor.  

Ela explica o seu exemplo de uma mulher LGBT que trabalha em uma empresa que realiza ações efetivas de inclusão, capaz de deixá-la mais engajada com a instituição e, consequentemente, mais produtiva no trabalho. 

Além de poder se sentir ser uma pessoa plena, ou seja, ser quem ela é, sem precisar se esconder parte da sua vida. 

Como alinhar performance com engajamento?

O primeiro norte para alinhar performance com engajamento, segundo Camila, é entender o objetivo da organização e garantir que as pessoas saibam sobre isso.

Por isso, é muito importante saber os objetivos da empresa para conectar o trabalho de cada profissional com o objetivo.

Camila pontua o segundo norte para alinhar a performance com engajamento, que é a aplicação de uma metodologia ágil.

A Head de Pessoas e Cultura na Feedz incentiva a criação de OKRs, metodologias ágeis e mais eficientes em curtos prazos, como um período de 3 meses. Afinal, as organizações, o cliente e o produto mudam muito rápido, 

Criação de metas

Bonetti reforça a importância de evitar criar metas para serem alcançadas por períodos mais longos, já que podem ter mudanças no caminho e elas não serão cumpridas, gerando frustrações nos colaboradores.

Portanto, o recado de Camila é se a sua organização ou o cliente ou o mercado possuem muitas mudanças, então vale a pena investir em metas a curto prazo, como uma missão ou propósito.

A Camila também lembrou a importância de realizar conversas mensais, de preferência One a One, entre líder e liderado. Essas conversas ajudam o líder a conectar a pessoa com o propósito da empresa.  

Empresas que realizam o One a One frequentes possuem um eNPS maior e mais pessoas têm mais clareza sobre os objetivos da empresa, segundo pesquisa da Feedz realizada com diversos RHs. 

Essas foram alguns dos principais pontos falados no evento realizado pela Allya sobre os Pilares da Cultura Organizacional.

Se você deseja saber todos os detalhes desse bate-papo com esses especialistas, então assista ao vídeo abaixo:

Esperamos que você tenha gostado de saber o que rolou no evento da Allya sobre os Pilares da Cultura Organizacional. Aproveite para assinar a nossa newsletter e não ficar por fora de nenhum assunto do universo do RH!

Posts Recentes
Categorias
Amanda Miquelino
Amanda Miquelino
Jornalista, apaixonada pelo SEO e pelo Marketing Digital. Estou desvendando o mundo do RH para encontrar os melhores benefícios corporativos que promovam o bem-estar aos colaboradores.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *