No dia 12 de outubro, comemora-se o Dia das Crianças. Para celebrar essa data especial, falaremos sobre a importância da educação financeira familiar, ou seja, como educar os filhos e toda família sobre as finanças pessoais. Confira a seguir!
O que é educação financeira familiar?
Antes de explicar o que é educação financeira familiar, precisamos lembrar que, atualmente, no Brasil, o total de famílias com contas atrasadas é o maior em 12 anos, segundo uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Neste cenário, o que antes era um assunto apenas dos pais, agora se tornou uma questão de toda família.
Sendo assim, a educação financeira familiar é uma maneira de abordar o tema com todos os membros familiares, a fim de encontrar maneiras sobre como economizar dinheiro, sair do endividamento e colocar as contas em dia.
Portanto, é preciso buscar informações para saber como usar o dinheiro de forma saudável e colocar em prática todo o conhecimento obtido.
Qual a importância da educação financeira familiar?
A educação financeira familiar envolve todos os membros da família, inclusive as crianças, para melhorar a relação deles com o dinheiro. Com dedicação e prática no dia a dia, é possível trazer ótimos benefícios para os familiares. Confira:
- melhora a relação com o dinheiro;
- evita o endividamento ou se livra dele;
- aumenta a qualidade de vida;
- estimula o bem-estar financeiro;
- ajuda a construir patrimônio familiar;
- garante a educação financeira para alcançar os objetivos familiares, como os estudos dos filhos.
Passo a passo para desenvolver a saúde financeira familiar
O primeiro passo para alcançar uma vida financeira mais saudável é envolver todos os membros da família. Confira as dicas a seguir:
- Avalie o cenário atual, ou seja, um levantamento da renda de todos os membros da família, renda extra, despesas e dívidas;
- Busquem e compartilhem informações sobre finanças com os familiares;
- Faça um controle das entradas, gastos essenciais e gastos supérfluos;
- Reduza ou corte os gastos desnecessários;
- Defina algumas regras para diminuição dos custos, como redução do tempo de banho, apagar a luz quando sair de um cômodo, entre outros;
- Defina as metas coletivas de economia, como estabelecer gastos máximos para passeios, lanches e brinquedos;
- Inicie uma reserva de dinheiro para situações inesperadas e emergenciais;
- Negocie as dívidas em aberto;
- Mantenha o foco individual e coletivo para atingir os objetivos da família.
Experimento do Marshmallow
Você já ouviu falar do experimento do Marshmallow? Ele funciona da seguinte maneira: você é colocado em uma sala vazia apenas com o seu doce favorito. Então, você seria instruído que pode comê-lo, sem nenhuma preocupação ou “pegadinha”. Por enquanto tranquilo, né?
Em seguida, é solicitado que você controle a sua vontade por determinado tempo para receber outro doce e saborear livremente… Para algumas pessoas, esse simples experimento já seria bastante desafiador, mas imagine como seria se fosse com uma criança!
Esse experimento foi realizado por pesquisadores de Stanford, entre o final da década de 1960 e o início dos anos 1970. O objetivo era mensurar a partir de que momento conseguimos controlar nossos impulsos e postergar recompensas ao perceber que podemos ter resultados melhores no futuro!
A plataforma Bolodim, por exemplo, trabalha na prática essas situações, que hoje as crianças estão mais impulsivas devido à internet.
Com isso, é possível determinar o momento aproximado em que passamos controlar nossos desejos, geralmente a partir de 4 anos. O experimento do Marshmallow durou décadas e, dentre suas conclusões, apurou que as crianças que apresentaram os melhores desempenhos no teste se tornaram acadêmicos melhores, desenvolveram relacionamentos mais estáveis e carreiras mais sólidas quando comparadas aos indivíduos que obtiveram resultados menos satisfatórios no teste em questão.
Relação do experimento do Marshmallow com as finanças
O teste do Marshmallow é um dos principais responsáveis pela disseminação do autocontrole, assim como a crença de que conseguimos gerenciar as nossas próprias emoções, postergar recompensas e se recompor rapidamente das frustrações momentâneas do dia a dia.
Essas vantagens competitivas no médio e longo prazo ajudam na vida adulta, já que conhecemos bem os desafios que a vida nos impõe e sabemos que precisamos estar muito bem preparados para eles.
Na vida e nas finanças, estas habilidades do experimento se complementam (gerenciar emoções, estabelecer objetivos e prioridades e postergar gratificações) para a vida financeira — controlar nossos impulsos consumistas, estabelecer objetivos, economizar e investir no presente para ter bons frutos no futuro.
É por isto que o Bolodim apresenta uma série de situações que permitem às crianças desenvolverem o autocontrole e estarem melhor preparadas para lidar com questões emocionais e financeiras ao longo de suas vidas.
Como o RH pode ajudar na educação financeira familiar?
O setor de Recursos Humanos pode ajudar a incentivar e nutrir a educação financeira familiar dos seus colaboradores. Como isso é possível? Oferecendo benefícios corporativos que englobem todos os membros familiares dos funcionários.
O benefício da Allya, por exemplo, oferece milhares de descontos em todos os tipos de compras, que podem ser utilizados pelos trabalhadores e seus familiares! Com esse incentivo, é possível economizar na conta de luz, nos estudos dos filhos, nas compras em casa e muito mais.
Gostou de saber como incentivar a educação financeira familiar dos seus colaboradores? Conte com a Allya para ajudar os funcionários a economizar no dia a dia! Assine a nossa newsletter para ler outros conteúdos!